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Após mais de 10 dias, operação de limpeza do Rio Acre recolhe mais de 600 toneladas de lixo 5v1363

Atualizada em 09/10/2024 08:58 6c2o2f

Em meio à seca severa que atinge o estado em 2024, uma operação de limpeza do Rio Acre retirou mais de 600 toneladas de lixo das águas entre o dia 25 de setembro e esse sábado (5). Uma equipe composta por 10 trabalhadores do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre) utilizou equipamentos e precisou até mergulhar para retirar materiais submersos.

A previsão era para a retirada de 200 toneladas de lixo. Na manhã desta terça-feira (8), o Rio Acre marcou 1,29 metro de acordo com a Defesa Civil Municipal.

Ainda segundo o Deracre, foram mobilizadas três caçambas, uma escavadeira hidráulica, uma pá carregadeira, um barco de apoio e um caminhão prancha para o serviço. A operação também recolheu 800 pneus de dentro do rio.

“A limpeza do Rio Acre demonstra nosso compromisso com o meio ambiente e com a qualidade de vida da população. Foi um trabalho árduo, mas necessário, e nossos trabalhadores mostraram grande dedicação para garantir esse resultado”, afirmou a presidente do Deracre, Sula Ximenes.

Seca do Rio Acre

Com 1,23 metro alcançado no dia 21 de setembro, o Rio Acre chegou a menor marca registrada nos últimos 53 anos estabelecendo a seca de 2024 como a maior da história do estado.

As menores cotas já registradas são:

1,30 metro – 17 de setembro de 2016
1,29 metro – 11 de setembro de 2022
1,27 metro – 28 de setembro de 2022
1,26 metro – 29 de setembro de 2022
1,25 metro – 2 de outubro de 2022
1,25 metro – 20 de setembro de 2024
1,23 metro – 21 de setembro de 2024

Essa nova baixa do nível já era prevista pela Defesa Civil Municipal, que faz medições diárias desde 1971. Até o último dia 20, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) registrou 62,40 milímetros de chuva. A última chuva significativa registrada pela Defesa Civil Municipal foi dia 6 de setembro, quando choveu pouco mais de 10 milímetros.

O manancial em Rio Branco se encontra abaixo de 4 metros há mais de quatro meses, e está abaixo de 2 metros há mais de 100 dias.

O governo do Acre decretou emergência por conta da seca em 11 de junho, com validade até 31 de dezembro deste ano. Já a capital publicou o decreto em 28 de junho, com situação reconhecida pelo governo federal quase um mês depois, em 24 de julho.

Agora, em um cenário de seca que começou antes do esperado, no final de maio, a avaliação do órgão era de que seria possível ultraar a marca histórica de 2022, o que acabou se comprovando neste sábado. Segundo a Defesa Civil estadual, já há um plano de contingência para a situação, que abrange abastecimento na zona rural.

“Todos nós somos afetados pela seca extrema e suas várias consequências. Há impacto na produção, na agricultura, na pecuária, no abastecimento de água potável, incêndios florestais que emanam gases que afetam a saúde de todos nós”, explica o coordenador do órgão, coronel Carlos Batista.

Para evitar uma crise no abastecimento da capital, o Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb), construiu uma barragem próxima da captação das bombas da Estação de Tratamento de Água (ETA) II.

 

[G1]

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