22.3 C
Rio Branco
sexta-feira, 23 de maio de 2025
O RIO BRANCO
Brasil

Governo congela R$ 31,3 bi do Orçamento de 2025 474b27

Atualizada em 22/05/2025 16:43 6u5i2y

O Orçamento de 2025 terá um congelamento de R$ 31,3 bilhões de gastos não obrigatórios, informaram há pouco os Ministérios da Fazenda e do Planejamento. O valor consta do Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, documento enviado ao Congresso a cada dois meses que orienta a execução do Orçamento.

Desse total, R$ 20,7 bilhões serão contingenciados, bloqueados temporariamente para cumprir a meta de resultado primário. Embora a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 estabeleça meta de resultado primário zero (nem déficit nem superávit), a equipe econômica considerou o limite inferior de tolerância, que permite déficit de R$ 31 bilhões para este ano.

Os R$ 10,6 bilhões de gastos discricionários (não obrigatórios) restantes foram bloqueados para cumprir o limite de gastos do arcabouço fiscal, que prevê crescimento dos gastos até 2,5% acima da inflação para este ano. Segundo os Ministérios da Fazenda e do Planejamento, esse bloqueio foi necessário porque o governo terá de abrir crédito de R$ 12,4 bilhões para acomodar o crescimento de gastos obrigatórios.

O congelamento dos R$ 31,3 bilhões será detalhado no próximo dia 30, quando o governo publicar um decreto presidencial com os limites de empenho (autorização de gastos) por ministérios e órgãos federais).

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, justificou o bloqueio dos R$ 10,6 bilhões pelo crescimento dos gastos com a Previdência Social e com o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Em relação ao contingenciamento de R$ 20,7 bilhões, Haddad explicou que a frustração de receitas levou à medida. A principal, ressaltou o ministro, é a insuficiência das medidas para compensar a desoneração da folha de pagamento, aprovadas pelo Congresso no ano ado.

“Esses [cerca de] R$ 20 bilhões do contingenciamento se devem ao fato de que ocorreram algumas circunstâncias posteriores ao encaminhamento do Orçamento. São fatos que precisam ser avaliados. O primeiro fato é que não houve a compensação da desoneração da folha, que ficou parada no STF [Supremo Tribunal Federal]. O segundo problema é a paralisação parcial da Receita Federal, que afeta o desempenho da arrecadação”, explicou.

O ministro acrescentou que a alta da taxa de juros também afetou a arrecadação neste ano, ao provocar a desaceleração da economia. “A taxa de juros prevista na elaboração do Orçamento não é a mesma em vigor atualmente”, comentou Haddad.

 

Artigos Relacionados 4e5a1r

Nível do Guaíba sobe 41 centímetros em apenas 24 horas 5p6c6t

Jamile Romano

Porto Alegre (RS): Sebastião Melo (MDB) foi reeleito prefeito de Porto Alegre, neste domingo (27). Com 61,53% dos votos 5j1e2u

Raimundo Souza

Julgamento com placar de 3 a 1 contra cassação de mandato de Sergio Moro será retomado amanhã ui4

Marcio Nunes

Perdido, governo enfrenta crise de confiança e aliados pressionam Lula 3 por mudanças ao centro 575o1t

Raimundo Souza

Entenda em quais casos a saidinha de presos fica permitida ou proibida 56ya

Marcio Nunes

Dólar sobe para R$ 5,44 à espera de reunião do Copom 1vo1u

Marcio Nunes