Atualizada em 27/05/2024 10:27 2w10
Governador Gladson Cameli, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, e agora o seu colega de chapa Alysson Bestene foram recebidos pela militância de diversos partidos na sede do Partido Progressista (PP) na manhã de sábado, 25. Agora é oficial: o prefeito Tião Bocalom vai disputar a reeleição pelo PL, tendo como vice o doutor Alysson Bestene. Gladson, Boclom e Alysson foram recebidos com festa por parte da militância dos dois partidos que compõem a chapa, além das outras sete agremiações que já estão confirmadas na aliança, que pode chegar a onze.
Na chega à sede do PP, na rua Major Ladislau Ferreira, no bairro Abrahão Alab, o governador Gladson Cameli afirmou que é um momento de alegria e que em time que está ganhando não se mexe. “Em time que está ganhando não se mexe. Queremos que as coisas melhorem cada vez mais e estamos felizes por esse momento que marca uma união necessária para Rio Branco”, diz. O prefeito Tião Bocalom comemorou o anúncio e disse que a chapa significa o início de uma caminhada vitoriosa. “Sem dúvida este é um momento muito importante e queremos anunciar esta chapa com muito orgulho e felicidade. Alysson é um amigo de longa data e vem para somar”, declarou.
Alysson Bestene afirmou que se sente feliz pelo anúncio e afirmou que chega para colaborar. “Estamos aqui para ajudar e estamos felizes com este momento”, declarou. A chapa do prefeito Tião Bocalom, que terá Alysson Bestene como vice-prefeito, já tem pelo menos 9 partidos confirmados na aliança. Além do PL e do Progressistas, a coligação terá no palanque o União Brasil, Podemos, PSDB, DC, Solidariedade, PDT e Cidadania. Alysson e Bocalom lembraram da disputa de 2012, quando também compam uma chapa para disputar a Prefeitura de Rio Branco. “O sonho de 2012 foi adiado para 2024”, afirmou Bocalom.
“Agora é oficial! Com muita alegria anunciamos a nossa aliança PL e PP, e declaramos, nossa pré-candidatura à prefeitura de Rio Branco, pré-candidato a prefeito e meu querido amigo, Alysson Bestene como nosso pré-candidato a vice-prefeito, com o apoio do maior líder político do Acre, nosso estimado governador Gladson Cameli. Vamos juntos construir este projeto que busca, acima de tudo, levar dignidade ao nosso povo”, afirmou o prefeito. Bocalom lembrou que começou sua carreira política como vereador pela Arena, no Paraná e que as maiores vitorias também foram pelo agora PP. “O PP também é minha casa”, afirmou Bocalom.
Pedido de desculpas
Em mais um geste de grandeza e humildade, o governador Gladson Cameli, e mãos dadas com Tião Bocalom e Alysson Bestene, pediu desculpas ao prefeito pelo fato de o PP ter rejeitado sua candidatura à reeleição. O mais importante, segundo o governador, é que agora os partidos liberais conservadores estão outra vez unidos e olhando juntos para a mesma direção.
Vai conversar
Governador Gladson Cameli também afirmou que vai conversar com a deputada federal e ex-prefeita de Rio Branco, Socorro Neri, a mais votada em 2022. “Eu não tenho problema em procurar as pessoas e pedir desculpas por alguns atos. Ninguém é perfeito, todos nós erramos. O mais importante de tudo é caminharmos unidos. Os nossos adversários estão do outro lado”, afirmou.
Azule verde
Em tom de brincadeira, o governador que também adotou azul em suas campanhas, em 2018 e 2022, afirmou que adotou o verde para caracterizar as obras e as ações do governo, tanto na capital quanto no interior. “Já temos muito azul espalhado pela cidade, mas o verde também já começa a aparecer”, afirmou. Ele deixou bem claro que as duas cores simbolizam a união entre governo e prefeitura.
Maior bancada
Os onze partidos que deverão compor a ampla aliança comandada pelo prefeito Tião Bocalom e seu pré-candidato a vice-prefeito Alysson Bestene têm amplas chances de eleger a maioria dos vereadores na Câmara de Rio Branco e oferecer mais tranquilidade para o prefeito trabalhar em prol do desenvolvimento de Rio Branco a partir de janeiro de 2025.
Em estado de graça
Principal articulador da aliança entre PL-PP para fortalecer a pré-candidatura do prefeito Tião Bocalom à reeleição, o senador Márcio Bittar (UB), encontra-se em estado de graça. Apesar da ausência do Acre, em razão da cirurgia nos calcanhares, Bittar não desgrudou um minuto do telefone entre sexta e sábado.
Sonho realizado
Principal escudeiro do ex-presidente Jair Bolsonaro no Acre, Bittar queria ver seu sonho realizado. Na verdade, não haveria nenhum sentido o prefeito Tião Bocalom disputar a reeleição, sem apoio do governador e do PP, partido pelo qual ele foi eleito. Aliás, foi na antiga Arena, que originou o PP, a sigla onde Bocalom iniciou sua vida política no Paraná.
Tudo junto e misturado
No fim da manhã e início da tarde de sábado, 25, uma festa apoteótica uniu no mesmo palco o governador Gladson Cameli, o prefeito Tião Bocalom e agora o seu colega de chapéu doutor Alysson Bestene. Para quem não sabe ou não lembra, em 2012, a chapa dos liberas conservadores também foi a mesma: Bocalom/Alysson. O Palaciano
União Brasil
O União Brasil, que foi importante para a aliança do PP com o PL e a composição da chapa Bocalom/Alysson, leva três deputados federais: Eduardo Velloso, Ulysses e Meire Serafim. Além do deputado estadual Whendy Lima. O partido ainda tem dois senadores apoiando a chapa: Alan Rick e Marcio Bittar.
Podemos e PSDB
O Podemos leva para a aliança dois deputados estaduais: Fagner Calegário e André Vale. Já o PSDB garante o apoio do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Luiz Gonzaga. Na eleição de 2020, os tucanos elegeram dois vereadores: Raimundo castro e Ismael Machado, que confirmaram apoio á reeleição do prefeito Tião Bocalom.
PDT dividido
O PDT tem uma das maiores bases na Assembleia Legislativa, mas deve ficar dividida em relação ao apoio a reeleição de Bocalom. Os deputados Pedro Longo e Marcus Cavalcante estão no palanque do prefeito. A deputada Michelle Melo é parlamentar que faz oposição ferrenha a Bocalom e ao governador Gladson Cameli, apesar de ter sido líder do governo por alguns meses. DC, Solidariedade e Cidadania também compõem a aliança.
Flaviano na TV
Programa Tribuna Livre desta segunda-feira recebe o presidente regional do MDB, Flaviano Melo. Ele já foi prefeito de Rio Branco, governador, senador, deputado federal por 20 anos consecutivos. No geral, Flaviano tem quase 40 anos de mandato. Segundo ele, o candidato a vice na chapa liderada pelo ex-prefeito Marcus Alexandre não será definido agora. “Será nos acréscimos”, afirmou, usando uma linguagem futebolística.
Alternativa
A entrada do deputado Emrson Jarude na disputa pela Prefeitura de Rio Branco pelo Partido Novo, segundo ele, é uma alternativa entre os que não querem a continuidade do estilo Tião Bocalom, nem querem mais a volta do ex-prefeito Marcus Alexandre. Ele ainda tem mais dois amos de mandato. Por isso, nada tem a perder. Se o plano não funcionar, ele estará com seu nome na rua e pode ser beneficiado pela memória eleitoral em 2026.