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Fala de Lula gera atrito com chefe da Anvisa, que faz carta aberta 5c6j6a

Atualizada em 24/08/2024 09:28 6x1j2f
Presidente disse que entidade seria mais rápida se um integrante perdesse um parente por falta de remédio 3h4160
Presidente Lula Foto: EFE/Andre Coelho

Uma declaração polêmica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrando agilidade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na liberação de medicamentos causou mal-estar com o diretor-presidente do órgão, Antonio Barra Torres, que rebateu a fala em carta aberta.

Lula discursava no evento de inauguração da fábrica de polipeptídeo sintético da EMS em Hortolândia, no interior de São Paulo, nesta sexta-feira (23), quando mencionou uma cobrança feita pelo presidente do grupo farmacêutico NC, Carlos Sanchez.

– É preciso a Anvisa andar um pouco mais rápido para aprovar os pedidos que estão lá, porque não é possível o povo não poder comprar remédio porque a Anvisa não libera – afirmou o presidente.

Em seguida, o petista adotou um tom mais duro ao cobrar a agência:

– Quando algum companheiro da Anvisa perceber que algum parente dele morreu porque o remédio que poderia ser produzido aqui não foi produzido, porque eles não permitiram, aí a gente vai conseguir que ela seja mais rápida e atenda melhor os interesses do nosso país – disse.

Torres, por sua vez, afirmou que a Anvisa vem perdendo funcionários nos últimos anos sem que os postos sejam ocupados, e que o governo federal foi alertado de que o “número insuficiente de servidores traria impacto direto no cumprimento da missão da agência”.

A carta também cita que a istração federal liberou apenas 50 vagas das 120 disponíveis em 2023 para concurso público e que a Anvisa emprestou 35 servidores requisitados para trabalhar em outras instâncias.

– Desde o início do atual governo, a Anvisa enviou 26 ofícios expondo o problema de falta de pessoal e participou de reuniões com ministros sobre o tema. Com número insuficiente de trabalhadores e com tarefas que só fazem crescer, o tempo para a realização de tais tarefas só pode se tornar mais longo – rebateu Torres.

Pleno News/*AE

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