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Família consegue trazer para o Acre corpo de jovem assassinada pelo ex-namorado em Cuiabá 2s53f

Atualizada em 27/09/2024 11:51 4t3s63

A família da jovem acreana Juliana Valdivino da Silva, de 18 anos, assassinada pelo ex-namorado em Cuiabá, no Mato Grosso, conseguiu trazer o corpo dela para o velório e enterro em Rio Branco, capital do Acre. O corpo chegou em um voo comercial na noite de quinta-feira (26).

A jovem é velada na capela do Cemitério São João Batista, onde também será o enterro às 16h desta sexta (27).

Juliana estava internada desde o dia 10 de setembro no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), após o ex-namorado atear fogo nela em Paranatinga, interior do estado. A vítima teve 90% do corpo queimado. Ela morreu nessa quarta-feira (25).

O suspeito Djavanderson de Oliveira Araújo, de 20 anos, teve 50% do corpo queimado e segue internado. O mandado de prisão contra Djavanderson foi cumprido no hospital em 16 de setembro.

Segundo a Polícia Civil, a investigação a a ser de feminicídio consumado. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Gabriel Conrado Souza, o suspeito não aceitava o fim da relação e premeditou o crime.

De acordo com a mãe da vítima, Rosicléia Magalhães, Juliana e Djavanderson se conheceram quando estudavam juntos na cidade de Porto Acre (AC). Na época, a mãe não achava que o relacionamento era inapropriado e proibiu a filha de se relacionar com o rapaz.

Anos depois, Rosicléia decidiu mandar a filha para morar com a irmã mais velha, em Cuiabá. Oito meses depois, ela soube que Djavanderson também havia se mudado para Mato Grosso, porém, não sabia que era para Paranatinga.

Após a morte da jovem, a família iniciou uma campanha para arrecadar recursos e trazer o corpo de Juliana para Rio Branco, onde os parentes vivem. “Graças a Deus deu certo [trazer o corpo]. É um momento difícil, muito difícil enfrentar tudo isso”, lamentou Rosicléia.

A mãe revelou que, quando soube que a filha estava sendo perseguida pelo ex-namorado, planejou comprar as agens e trazê-la para casa este fim de semana.

“Eu tinha falado para ela: ‘filha, esse fim de semana vou te buscar’. Ela falou que ele estava aperreando e que ia pegar a medida protetiva. Era segunda-feira, dia 9, aconselhei ela ir na delegacia pegar a medida protetiva e eu ia agilizar as agens pra ela vir embora”, lamentou.

Jovem pediu medida protetiva

No dia 9 de setembro, Djavanderson foi até um posto de combustível da cidade comprou R$ 13 de álcool. Mais tarde, ele atraiu a jovem até a sua casa, no bairro Jardim Ipê, onde jogou o líquido na jovem, a incendiou, e também acabou se ferindo.

Rosicléia relembra que era por volta entre 19h e 20h de segunda. A suspeita da mãe é que o rapaz tenha clonado o celular da vítima e, assim, ficou sabendo da decisão. Com isso, ele a atraiu até sua casa e, por volta das 22h do dia 9, jogou álcool na jovem e a incendiou. “Ele viu a mensagem e chamou ela até a casa”, resumiu

 

[g1]

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