Atualizada em 17/01/2025 16:53 4t4u11
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da 1ª Promotoria de Justiça Especializada de Defesa da Saúde, e a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) alertam a população sobre a baixa adesão à vacinação contra a influenza e os possíveis agravos em saúde causados àqueles que não estão imunizados. Apenas 22% da população do estado tomou a vacina, que está disponível em todas as unidades de saúde até 31 de janeiro. Após essa data, as doses não utilizadas serão descartadas, conforme orientação da Anvisa, e um novo lote deverá chegar apenas em outubro.
O promotor de Justiça Ocimar Sales Júnior destacou que a baixa cobertura vacinal tem impacto direto no sistema de saúde. “As pessoas que ainda não se vacinaram, especialmente crianças, idosos e pessoas com imunidade comprometida, são grupos importantes para a assistência, pois os dados indicam que esse público está mais suscetível às complicações e óbito, gerando uma forte pressão na ocupação de leitos em unidades hospitalares”, afirmou.
A secretária adjunta assistencial de Saúde, Ana Cristina Moraes, reforçou a necessidade de ampliar a vacinação e explicou que a dose anual garante proteção até o fim do ciclo. “Quem tomou a vacina em outubro, novembro ou dezembro de 2024 não precisa se vacinar agora, pois a dose tem validade de um ano. Mas quem ainda não tomou deve procurar uma unidade de saúde até o dia 31 de janeiro”, disse.
Neste ano, já foram registrado nove óbitos por síndromes respiratórias. A maioria dos casos graves e complicações acompanhados no estado ocorreram em pessoas não vacinadas. “Os pacientes que entram nas unidades de saúde com quadros mais graves não tomaram a vacina. Quem se imuniza pode até contrair o vírus, mas apresenta sintomas mais leves e não evolui para casos críticos”, ressaltou a secretária.
O MPAC também reforça que qualquer dificuldade de o à vacinação pode ser denunciada. “Estamos acompanhando para garantir que não haja barreira de o aos imunizantes, desinformação sobre a segurança da vacina ou, ainda, limitação de doses por fichas de atendimento nas unidades. Qualquer restrição ao o deve ser denunciada na unidade do Ministério Público mais próxima ou por meio da Central de Atendimento ao Cidadão”, completou o promotor.
[Assessoria MP/AC]