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Nas Paralimpíadas, Acreana Jerusa Geber quebra um recorde mundial e vai para a final dos 100 metros. 61k4m

Atualizada em 02/09/2024 13:55 404f3
Jerusa Garcia (E), e o seu guia, Gabriel Garcia, celebram recorde mundial nos 100m da classe T11, nas Paralimpíadas. Imagem: Alexandre Schneider/B

A acreana Jerusa Geber deu show nas semifinais dos 100 m T11 dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. Tricampeã mundial da prova, ela sonha com a medalha de ouro paralímpica, que ainda falta em suas conquistas. Na noite desta segunda-feira, ela mostrou que tem tudo para subir no lugar mais alto do pódio. A atleta bateu o recorde mundial ao cravar 11s80, quebrando por três centésimos a antiga marca, que pertencia a ela mesmo desde 2023.

Além do recorde mundial, a dupla que correu a semifinal fez história em Paris-2024. É que o atleta-guia da Jerusa, Gabriel Garcia, é o primeiro homem brasileiro em todos os tempos a disputar uma edição de Jogos Olímpicos e de Jogos Paralímpicos no mesmo ano. Na Olimpíada, ele fez parte da equipe do revezamento 4 x 100 m livre.

Jerusa falou à TV Globo sobre como se sentiu após o recorde, e falou da expectativa pela medalha: “Não sei se eu ria, se eu chorava. Eu só comecei a acreditar. A gente espera que esse ouro venha. Espero que nessa final dê tudo certo. No Rio, em Tóquio, eu cheguei como favorita e não deu certo. Aqui tem que dar, em nome do Criador vai dar certo”, citou

Ainda sobre a expectativa de medalha, ela completou: “A gente espera que sim, porque os obstáculos são muitos, todo mundo acha que a gente é só viajar, ear, mas a gente vem pra competir e brigar com os países mais que desenvolvidos, e a gente fazer o nosso melhor”.

O guia de Jerusa, Gabriel Garcia, também falou à TV Globo sobre o recorde mundial e sobre a final: “Eu e a Gerusa a gente sabe que é [sic] três tiros. A gente sabia que a gente tem que correr [nas quartas] pra poupar energia, pra classificar, porque a semi ia ser forte. Mas fora disso, eu, a Gerusa, o Criador e o Luiz, a gente sempre entra com o objetivo de vencer nós mesmos. E lá dentro do bloco eu falei: ‘Me abraça, que vamos vencer nós mesmos, que hoje vai sair o recorde mundial’. E graças ao Criador, que abençoou a Gerusa, ele deu um ‘up’ a mais pra gente fazer muito mais do que pode acontecer”, citou.

Jerusa Geber, entretanto, não é a única brasileira classificada para a final dos 100 m T11 feminino. Lorena Spoladore venceu a outra bateria com 12s07 e avançou para a disputa da medalha com o terceiro melhor tempo. Ela ficou apenas um centésimo atrás da chinesa Liu Cuiqing.

Terceira brasileira a disputar as semifinais dos 100 m T11 feminino, Jhulia Karol dos Santos ficou em quarto na mesma bateria em que Jerusa Geber quebrou o recorde mundial. Ela marcou 12s58 e ficou com o oitavo tempo geral. Apenas as quatro melhores avançaram para a disputa por medalha.

Com informação UOL

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