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O que será que será? 4f3n3b

Atualizada em 24/07/2024 09:37 z5041

Será que as democracias estão a caminho de  próprias a morte, em particular, a dos EUA?

             A nossa democracia nasceu contaminada de diversos vícios, os já reconhecidos vícios de origens, portanto carentes de correções. Entretanto e por incrível que pareça muitos dos tais vícios ainda se mantém. Disto tem resultado as gravíssimas crises que já enfrentamos e as muitas que ainda haveremos que enfrentar.

         Após enfrentar a maior crise econômica do EUA e com extraordinário sucesso, entre os anos 1932 e 1936, o então presidente Franklin Delano Roosevelt conseguiu se reeleger em 1936, novamente em 1940 e em 1944. .                  Pelo seu desempenho, nada a se contestar, porém, a luz da democracia, certamente sim, afinal de contas, nenhuma democracia se fortalecerá sem que a alternância do poder se faça presente. Só e somente só nos regimes autoritários, ou mais especificamente, nas ditaduras, seus chefes de Estados permanecem no poder por prazos indeterminados, a não ser quando são removidos em razão dos seus abusos ou quando a morte bate as suas portas.

        Nos EUA, por exemplo, àqueles que conseguiram chegar a sua presidência e foram reeleitos jamais poderão se candidatar a nenhum mandato eletivo. A exemplificar: os ex-presidentes Bill Clinton e Barack Obama, como se diz no nosso linguajar político continuam “Vivinhos da Silva”. Se este mesmo princípio prevalecesse em nosso país, jamais o atual presidente Lula estaria exercendo um 3º mandato, e em dependendo do seu desempenho, em 2026, ainda poderá ser candidato para exercer a um 4º mandato.

       A busca pelo poder, e o mais grave, manter-se nele, tem se revelado um verdadeiro câncer contra as democracias, inclusive a dos EUA. Vide o que, por lá, veio acontecer. O atual presidente Joe Badin, fez o que podia e até mesmo o que não podia para concorrer a sua reeleição, ainda que a sua idade, um intransponível impedimento, jamais recomendasse, e de outro lado, o seu potencial concorrente, Donald Trump, não pensa em outra coisa, a não ser, no seu retorno ao poder. Na Venezuela, o truculento ditador Nicolás Maduro já até se reportou a um banho de sangue caso venha ser derrotado nas próximas eleições.

      Aqui, entre nós, como se estivéssemos buscando encontrar nossos hipotéticos heróis, lamentavelmente, apenas o atual presidente Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro se vêem em condições de serem celebrados como heróis.

       A nossa maldita polarização política, por sê-la de natureza eminentemente pessoal, Lula de um lado e Bolsonaro do outro, só tem prejudicado a nossa democracia. Cultuar heróis mortos, sim, mas vivos, não.

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