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Política

PF faz buscas contra Mauro Cid e prende Gilson Machado, ex-ministro de Bolsonaro 503y5w

Atualizada em 13/06/2025 10:22 p505h

Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira (13) Gilson Machado (PL), ex-ministro do Turismo do governo de Jair Bolsonaro (PL). A prisão ocorreu no Recife.

Na mesma operação, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, foi alvo de buscas em Brasília. Segundo a defesa de Cid, os policiais chegaram à casa do militar munidos de um mandado de prisão, mas foram informados já na residência do oficial que a detenção estava revogada pelo ministro Alexandre de Moraes.

“A prisão foi revogada. Eu estou do lado do Cid”, afirmou nesta manhã Cezar Bitencourt, advogado de Mauro Cid. A assessoria do STF também confirmou que o militar não foi preso, sem dar detalhes.

Mauro Cid prestará depoimento à Polícia Federal nesta sexta.

Nesta semana, a PGR (Procuradoria-Geral da República) havia autorizado um pedido da PF para investigar Machado, em peça enviada terça-feira (10) ao STF (Supremo Tribunal Federal).

A suspeita é que Machado tenha atuado junto ao consulado de Portugal no Recife, no mês ado, para obter a expedição de um aporte português em favor de Mauro Cid, segundo suspeitas da PF.

O intuito, segundo a peça assinada pelo procurador-geral Paulo Gonet, com informações da polícia, seria viabilizar a saída do militar do território nacional. O ex-ministro, porém, não teria obtido êxito na emissão do documento.

Procurado no início da semana, Machado negou “veementemente ter ido a qualquer consulado”. Ele acrescentou que apenas manteve contato telefônico, em maio, com o consulado português para solicitar uma agenda para renovar o aporte de seu pai, “o qual foi feito após dita solicitação”.

Machado é conhecido como o “sanfoneiro” do ex-mandatário, participava das lives do político e foi presidente da Embratur. Em 2022, tentou o cargo de senador por Pernambuco, mas não foi eleito. Também concorreu a prefeito do Recife em 2024 e perdeu.

Ele diz que Bolsonaro é seu mentor político, a quem diz ser fiel. Nas redes sociais, ele se define também como veterinário e cristão conservador.

Mauro Cid informou ao STF que tentou obter aporte português em janeiro de 2023. Ele argumentou que seus familiares já tinham a dupla cidadania reconhecida e iniciou os processos burocráticos junto à embaixada para conseguir o documento.

As informações foram readas pelo militar no âmbito de sua colaboração premiada, antes da denúncia apresentada pela PGR, como forma de comprovar que a tentativa de obter o aporte português em 2023 não teve relação com as investigações que implicam Cid na trama golpista.

[Folha Uol]

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