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Rio Branco vive nova era no transporte urbano com impacto direto no sistema coletivo 73n72

Atualizada em 19/04/2025 08:11 4h4r45

Foto: Secom

Com o avanço dos aplicativos de transporte como Uber, moto-táxi e táxis compartilhados, a mobilidade urbana em Rio Branco entrou em uma nova fase. Essas alternativas têm conquistado espaço por oferecerem mais agilidade, conforto e economia, atingindo usuários das classes B e C, que veem nos modais alternativos uma fuga do alto custo dos combustíveis e da lentidão do transporte coletivo.

Esse novo cenário, porém, traz consequências diretas ao sistema tradicional de ônibus. O número de ageiros nas paradas caiu significativamente, afetando a arrecadação das empresas responsáveis pelo serviço público.

Clendes: “O transporte público melhorou consideravelmente nos últimos anos” (Foto: Secom)

Atualmente, a tarifa de ônibus em Rio Branco é de R$ 3,50, congelada há mais de cinco anos. No entanto, segundo a RBTRANS (Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte), o custo real por ageiro chega a R$ 6,03 – valor que só é sustentado com subsídios da prefeitura. Sem essa ajuda, o custo ultraaria os R$ 8,00 por bilhete.

Para o diretor-presidente da RBTRANS, Clendes Vilas Boas, o transporte público melhorou consideravelmente nos últimos anos. “Ainda há muito o que avançar, mas estamos muito melhores do que antes”, afirmou.

Segundo ele, a cidade contava, em gestões anteriores, com ônibus deteriorados e tarifas entre as mais altas do Brasil. Cadeirantes, por exemplo, eram transportados em kombis sem estrutura adequada. Hoje, a frota conta com vans climatizadas, ônibus novos e seminovos, além de uma política de gratuidade financiada por toda a população – e não mais apenas pelo ageiro pagante.

Vilas Boas também destacou que o transporte público está se adaptando à nova realidade.

“Não há como ignorar o impacto da tecnologia. O transporte por aplicativos veio para ficar. Por isso, precisamos oferecer qualidade, conforto e um sistema justo para todos – inclusive para os empresários, que não podem operar no prejuízo.”

Entre as mudanças previstas está a nova licitação do transporte coletivo, que será feita por meio de pregão eletrônico. A empresa vencedora terá de apresentar o melhor preço aliado a requisitos técnicos rigorosos, como renovação da frota dentro do prazo, cumprimento de exigências legais e qualidade no serviço.

Nos bastidores políticos, o debate sobre a tarifa ganhou contornos polêmicos. Aliados do prefeito Tião Bocalom acusam a oposição de tentar manipular os valores e ameaçar o equilíbrio do sistema.

“Os petistas e seus aliados querem colocar a tarifa a R$ 10, penalizando o trabalhador para desestabilizar a gestão”, dizem apoiadores da atual istração.

Para a prefeitura, congelar a tarifa e dividir o custo com toda a população é uma forma de justiça social.

“R$ 3,50 hoje não paga nem meio litro de diesel. Mas conseguimos manter esse valor com planejamento e responsabilidade”, finaliza Clendes Vilas Boas.

(Assessoria)

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