Atualizada em 31/05/2025 08:33 18133
A Ministra do Meio Ambiente Marina Silva durante a Comissão de Infraestrutura (CI) do Senado para explicar a criação de unidade de conservação marinha na Margem Equatorial –
Amistoso aconteceu às 21h30, de ontem em São Paulo 2go4v
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi homenageada na sexta-feira (30) pela seleção brasileira de futebol feminino, antes do amistoso contra o Japão, na Neo Química Arena, em São Paulo. O jogo teve início às 21h30.
A homenagem à ministra ocorre dias após ela ter sido alvo de um episódio de violência de gênero, no Congresso Nacional.
À coluna, Marina disse que considerou um gesto impactante de solidariedade, especialmente por acontecer em um espaço ainda majoritariamente masculino, como o futebol. “Um símbolo de resistência e uma prova concreta da capacidade dessas mulheres de estarem onde quiseram estar”, afirmou.
Marina abandonou a Comissão de Infraestrutura do Senado na terça-feira (27) depois que o líder do PSDB, senador Plínio Valério (AM), disse querer separar a mulher da ministra porque a primeira merecia respeito e a segunda, não.
“Ministra Marina, que bom reencontrá-la. E, ao olhar para a senhora, eu estou vendo uma ministra, eu não estou falando com uma mulher. Eu estou falando com a ministra. Porque a mulher merece respeito; a ministra, não. Por isso que eu quero separar”, disse Plínio ao cumprimentar Marina.
Plínio já havia ofendido Marina em março quando disse ter vontade de enforcá-la. “Imagine o que é tolerar a Marina 6 horas e 10 minutos sem enforcá-la?”, afirmou o senador sobre a participação de Marina em audiência na I das Ongs.
A partida marca os 130 anos de relações diplomáticas entre Brasil e Japão e integra o calendário oficial da seleção. O evento também celebra o protagonismo das mulheres no esporte, na política e na sociedade.
A CBF afirmou que a ocasião reforça seu compromisso com a valorização do futebol feminino como instrumento de equidade, visibilidade e transformação social.
Folha de São Paulo