25.3 C
Rio Branco
domingo, 25 de maio de 2025
O RIO BRANCO
Política

STF torna réus deputados do PL por suspeita de propina em emendas 1a347

Atualizada em 09/03/2025 15:46 661f5y
Foto: Carlos Moura/SCO/STF

Eles são acusados de corrupção iva e organização criminosa 4b1n6u

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil/Arquivo

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria de votos para tornar réus dois deputados federais e um suplente do PL pelos crimes de corrupção iva e organização criminosa.

Os parlamentares Josimar Maranhãozinho (PL-MA) e  Pastor Gil (PL-MA), além do suplente Bosco Costa (PL-SE), são acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de cobrarem propina para a liberação de emendas parlamentares.

De acordo com a PGR, entre janeiro e agosto de 2020, os acusados solicitaram vantagem indevida de R$ 1,6 milhão para liberação de R$ 6,6 milhões em emendas para o município de São José de Ribamar (MA).

O julgamento ocorre no plenário virtual da Primeira Turma da Corte. Até o momento, o relator, ministro Cristiano Zanin, e os ministros Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia votaram para transformar os acusados em réus.

Segundo Zanin, há “indícios suficientes” para o recebimento da denúncia da Procuradoria. Além disso, o ministro ponderou que, nesta fase processual, cabe ao Supremo apenas analisar o preenchimento das acusações formais da acusação.

“Não se exige, para este juízo de issibilidade, prova completa do crime e de sua autoria, bastando a fundada suspeita quanto aos imputados e a prova da materialidade dos fatos. O recebimento da denúncia, pois, não implica julgamento antecipado nem conduz à conclusão sobre culpabilidade”, escreveu Zanin.

O julgamento virtual está previsto para ser finalizado no dia 11 de março. Faltam os votos dos ministros Flávio Dino e Luiz Fux.

Defesas 4k322f

A defesa do deputado Josimar Maranhãozinho declarou ao Supremo que as acusações da PGR contra o parlamentar se “mostram frágeis e desfundamentadas”.

Os advogados de Bosco Costa defenderam a rejeição da denúncia por falta de provas. A defesa afirmou ao Supremo que a acusação está baseada  em “diálogos de terceiros e anotações manuscritas desconhecidas de Bosco”.

A defesa de Pastor Gil defendeu a ilegalidade das provas obtidas na investigação por entender que o caso deveria ter iniciado no STF, e não na Justiça Federal do Maranhão. Os advogados também acrescentaram que a denúncia é baseada em “hipóteses e conjecturas”.

Agência Brasil

Artigos Relacionados 4e5a1r

Governo Lula considera criar mais uma taxação para multinacionais, diz Haddad 4p3h

Raimundo Souza

Moraes não vê evidências de que Bolsonaro buscou asilo em embaixada j623f

Jamile Romano

Aleac promove sessão solene em homenagem ao Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre 3s3f32

Raimundo Souza

Fachin defende diálogo sobre emendas e vê pressão também sobre Estados 18534a

Marcio Nunes

Com entregas da mais alta condecoração do Estado, governador participa de cerimônia de posse da nova mesa diretora da Aleac: ‘Será um ano para executar’ 1r401m

Raimundo Souza

Senado aprova renegociação de dívidas dos estados com a União Fonte: Agência Senado n3g2b

Jamile Romano