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sábado, 24 de maio de 2025
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Vide a ciência 5o3u35

Atualizada em 09/05/2024 09:42 385x6j

 A natureza tem as suas próprias regras, mas quando se sente seriamente ameaçadas, reage.

             A tragédia que o Estado do Rio Grande do Sul está enfrentando, até o presente momento, foi a mais grave de todas,  mas não a primeira. Para tanto basta que verifiquemos quantas outras tragédias já ocorreram, ainda que em menor intensidade. Daí a pergunta que não pode calar: quais as lições que as nossas autoridades políticas e cientificas irão extrair da presente tragédia?

          Preocupa-me tomar conhecimento que, mesmo no curso da presente tragédia, os milhares de famílias que abandonaram suas residências só estão aguardando as águas baixarem para a elas retornarem, logicamente, após restaurá-las.

          Faz-se desnecessário que lembremos, mas insisto em lembrar  que a maioria das famílias mais severamente atingidas,  derivaram de um extrato social, que antes mesmo da presente tragédia, já viviam enfrentando dificuldades de todas as ordens.

          O que está acontecendo com a maioria das cidades gaúchas, não é um fato isolado, afinal de contas, em todas as unidades de nossa federação, seja por ignorância ou até mesmo de má fé, e neste particular, os prefeitos das nossas cidades deveriam ser os primeiros a serem responsabilizados, não apenas os de hoje, também os ados, até porque, por décadas a fio, permitiram a construção de moradias e de equipamentos públicos – escolas, postos de saúde, creches, praças, iluminação e abastecimento de água em áreas já consideradas de alto risco. Nós acreanos também somos, ao mesmo tempo, vítimas e testemunhas das não saudosas alagações dos nossos rios, a se destacar, do nosso Rio Acre.

           Não raramente tenho ouvidos de determinadas pessoas coisas do tipo: 01- este tal de aquecimento global jamais existirá. 02- este tal de efeito estufa é uma asneira. Entretanto, quando os nossos mais celebrados cientistas em matéria ambiental recomendam o contrário, até mesmo em respeito à própria ciência, ei a tê-los como referência.

        Decerto uma coisa: a natureza não entrou e nem entrará na politiquice que insiste em dividir as nações, e em especial, os seus povos, em direita e esquerda. Lamentavelmente, dada a nossa estúpida polarização política, a tragédia que Estado do Rio Grande do Sul está vivendo já se tornou objeto de suas fake News.

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